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Planos de saúde são mais freqüentes no Sudeste

Planos de saúde são mais frequentes na região Sudeste

Os planos de saúde são mais freqüentes na região Sudeste do país, onde 36,9% da população tem cobertura para o sistema privado de atenção à saúde. No Sul, o percentual é 32,8% e no Centro-oeste, de 30,8%. As regiões Nordeste (15,5%) e Norte (13,3%) são as que registram menor percentual de cobertura. Os dados constam de uma pesquisa inédita do IBGE, divulgada hoje, a Pesquisa Nacional de Saúde, que coletou dados em 2013.
Segundo o estudo, pouco mais de um quarto dos brasileiros (27,9%) têm plano de saúde. Desse grupo, o percentual de pessoas com nível superior chega a 68,8%. O valor supera em mais de quatro vezes os 16,4% registrados na população sem instrução e com ensino fundamental incompleto e é três vezes superior à população com ensino fundamental completo (22,8%). Entre as pessoas que declararam ter ensino médio completo, 37,4% disseram ter plano de saúde.

A faixa etária em que o plano de saúde é mais freqüente é a de brasileiros maiores de 60 anos, com 30,8%. Entre quem tem de 40 a 59 anos, o percentual é 31% e na faixa entre 30 e 39 anos, a cobertura chega a 31,3%. Os mais jovens têm os menores percentuais, com 26% entre a faixa etária de 18 a 29 anos, e 23,1% para os menores de idade.
A pesquisa mostra ainda que 32,4% das pessoas com plano de saúde tinham o benefício custeado pelo empregador. O percentual é maior no Norte (36,2%) e menor no Nordeste (27,4%) e no Centro-oeste (28,9%).

Quando tinham que pagar diretamente pelo plano, 38% gastavam menos de R$ 100, e 19,6%, entre R$ 100 e R$ 200. Dos beneficiários, 13,4% dos titulares pagam entre R$ 200 a R$ 300 e 14,1%, entre R$ 300 e R$ 500. Os planos com valores acima de R$ 500 são custeados por 14,9% dos brasileiros que pagam pelo benefício.

SUS responde por quase 2/3 das internações no Brasil

Ainda segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, das 12,1 milhões de pessoas que foram internadas em um período de 12 meses, 8 milhões foram por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A coleta de dados foi feita em 2013, por meio de questionário que perguntava se o entrevistado havia sido internado nos 12 meses anteriores. Seis por cento da população brasileira afirmou que sim, e 65,7% destes foram hospitalizados via SUS.

Ao fazer uma análise regional, os dados revelam que as internações no sistema único têm um peso ainda maior nas regiões Norte (73,9%) e Nordeste (76,5%), chegando a corresponder a três em cada quatro internações. O menor percentual foi registrado no Sudeste (58,8%).

A faixa etária que mais recorreu a internações no SUS é até 17 anos (75,2%) e o menor percentual (58,8%) corresponde à população entre 30 e 39 anos. De acordo com a pesquisa, as internações no SUS também somam um percentual maior entre pretos (75,8%) e pardos (75,4%), conforme terminologia do IBGE. Entre os entrevistados que se classificam brancos o número é 20 pontos percentuais menor (55,4%).

A população com nível superior completo foi a que menos recorreu a internações pelo serviço público. O percentual de 19,7% é quatro vezes menor que o registrado entre pessoas sem instrução ou com nível fundamental incompleto, que chegou a 80,6%.

O principal procedimento realizado entre as pessoas que ficaram internadas no SUS foi o tratamento clínico (42,4%) seguido por cirurgias (24,2%) e partos (13,1%). Na saúde privada, o perfil é diferente, com as cirurgias correspondendo a 41,7% das internações. Os tratamentos clínicos respondem por 29,8%, e os partos, 11,8%.
As internações para partos normal ou cesárea também têm perfis diferentes na saúde pública e na privada. No SUS, 7,2% das internações são para parto normal, e 5,9% para cesarianas. Já na rede privada, as internações para cesarianas (9,7%) são mais freqüentes que para o parto normal (2,1%).

Entre as pessoas com mais de 60 anos, 10,2% havia sido internada por pelo menos 24 horas nos 12 meses anteriores. Já entre a população com 40 a 59 anos, 6% ficaram pelo menos 24 horas internadas. Entre as mulheres, o percentual de que passou por internação é 7,1%, enquanto 5% são homens.

Fonte: Monitor Mercantil